Musica

domingo, 22 de setembro de 2013

Continuação..

Mais um dia se passou, Sasha sem saber o que fazer a si própria, cada vez mais fraca a cada dia que passa, só chora, não sai do seu quarto desde aquele dia, desde aquele momento. Não come, faz 3 dias, ninguém da sua família se preocupa, vazia por dentro, tentando-se matar bastantes vezes nestes dias, cortes profundos no seu braço esquerdo, nódoas negras em todo seu corpo.
Esta tenta levantar-se, pois as dores são grandes, dá passos até à sua escrivaninha e liga o seu portátil, com esperança de encontrar alguém que a salva-se, tentando sempre fazer força para não chorar, vê o seu skype e uma única pessoa, o seu ex mais recente, o rapaz que ela ainda amava mas fazia de tudo para não se notar, ficou tempos e tempos a pensar se metia conversa com ele até que ela diz-lhe '' Olá'', sem esperanças de que ele responde-se, levantou-se e ergue-se, e vai ver o seu aspecto mas assim que ouve o som de mensagem recebida, corre e vai ver, ele tinha respondido mas estava seco.
Sasha alegre, rompe um sorriso perante o monitor, contendo-se do medo ela continua a meter conversa normalmente, mas algo acontece dentro dela, uma lágrima desce sobre o seu rosto, e varias escorregam logo de seguida, ela percebe que ainda o ama, ela pega num x-acto e espeta-o no braço esquerdo.
Começa novamente a esvaziar-se de sangue, uma fonte escarlate percorre o seu braço, Sasha a menina que era tão doce agora, desmoronada, destruída, tinha tornado-se fria e morta. Sempre diziam-lhe '' Não desanimes, ah mais rapazes na terra'', pois todas pensam assim, menos Sasha que sempre pensou '' Quem nota no amor da sua vida, para nós, é como o tempo para-se, e repara-se que a batalha não será tão simples'', pois ela não dava-se por vencida, ela escondia os seus sentimentos, escondida no medo, sempre com a ideia ''Ele não me aceita assim, ele é apenas mais um que usa''.
Passado tempos dos seus pensamentos, volta a si, tenta-se recompor, continua a falar com ele como se nada fosse, com uma fonte escarlate e uma ribeira límpida pela sua face, finge estar tudo bem e volta ah sua rotina.


Original de:
Lococany Albarn











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